DICAS PARA CRIAR CARDÁPIOS QUE VENDEM

02-01-2023

DICAS PARA CRIAR CARDÁPIOS QUE VENDEM

Um dos primeiros passos para abrir um negócio no ramo de alimentação (restaurantes, bares, hamburguerias, lanchonetes, etc.) é pensar e estruturar o cardápio. Também nomeado de menu, lista ou carta, que é considerado a alma do empreendimento. 

Ele deverá estar alinhado ao conceito da marca, ao público e, até mesmo deve-se analisar a localização. É preciso conhecer minimamente o perfil das pessoas que moram e circulam naquela área para entender se seu produto terá aceitação e se os valores estão adequados. Se for um estabelecimento dentro de um hotel, também é preciso considerar esses pontos. 

Além disso, é muito importante ponderar que um dos primeiros contatos do cliente com a empresa é através do atendimento e com o produto é o cardápio

Um dos princípios utilizados para a elaboração de cardápios, surgiu em 1937, foi criado por Pedro Escudeiro. Nesse planejamento, são consideradas 4 leis: 

Lei da Quantidade: diz respeito a quantidade dos alimentos, que deve ser suficiente para suprir as necessidades básicas de cada indivíduo, cuidando para que não haja nem excessos nem restrições. 

Lei da Qualidade: refere-se a uma alimentação que contenha todos os grupos de alimentos que forneçam todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. 

Lei da Harmonia: os nutrientes devem ser distribuídos de forma proporcional, resultando em um equilíbrio. 

Lei da Adequação: os alimentos consumidos devem se adequar às necessidades do organismo, respeitando os ciclos de vida: infância, adolescência, adulto, idoso. 

Claro que cada estilo de food service têm uma identidade e apresentará seus pratos e bebidas da maneira que mais faça sentido, mas, de forma geral, os cardápios são compostos por: 

Couvert: variedade de pães ou torradas, embutidos, vegetais crus ou em conserva. 

Entradas: saladas ou legumes crus, sopas.  

Pratos principais: podem ser divididos por tipos de preparações, tais como, carnes vermelhas, aves, peixes, massas, risotos, sanduíches, omeletes. 

Sobremesas: incluir uma variedade de doces típicos do restaurante e alguns doces tradicionais, além das frutas. 

Bebidas: água mineral com e sem gás, sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, café, chá. 

Carta de vinho: se estive alinhado com o negócio. 

Adaptando esses pontos, é hora de estruturar o que será servido. 

 

PENSANDO O CARDÁPIO

Quantidade não é sinônimo de qualidade

Obviamente, a maioria das pessoas chega ao restaurante com fome, e ter que encarar um cardápio com 3 ou 4 páginas, faz gastar tempo, energia e desestimula a tomada de decisão, e isso, é tudo que uma pessoa com fome não quer. A frustração piora quando escolhe algo e o garçom informa que está em falta.  

Essa é uma das desvantagens de cardápios extensos. Para produzir todos os pratos, será necessário: 

  • Manter muitos produtos em estoque; 
  • Ter uma equipe maior para executar diferentes preparos ao mesmo tempo; 
  • Ter um espaço mais amplo para comportar essas pessoas, fazer e armazenar os preparos. 

Cardápio: menos é mais

Há estudos que indicam que as pessoas tendem a escolher um dos cinco primeiros produtos da lista, portanto, a sugestão é construir um cardápio enxuto. 

Será mais fácil e rápido do cliente decidir. Otimizará tempo do cliente e do garçom, que ficará menos tempo na mesa dando sugestões e gerando os pedidos. 

Uma opção é ter cardápios específicos para diferentes épocas no ano. Além de aproveitar a sazonalidade de algumas matérias-primas, terá uma variação para quem é cliente recorrente. 

Para estruturar esse novo menu, é indicado fazer uma análise e manter os pratos preferidos, os que mais vendem, os que tem maior valor agregado. 

Essa revisão também serve para entender o que pode ser mantido e/ou que precisa ser substituído do cardápio. 

Capriche no nome e na descrição dos produtos

Outro ponto a considerar é o nome e descrição do prato. 

“Bife à moda da casa”, por exemplo, não quer dizer muita coisa. Dessa maneira, é importante pensar em nomes fáceis de interpretar e que devem se apoiados por boas descrições. 

Sugere-se que a descrição siga o modelo e o estilo do restaurante: 

  • Nos populares, pode ser pouca e direta; 
  • Em casuais, pequena e rápida; 
  • Nos formais, detalhada sobre o preparo, ingredientes e origem do prato. 

Big 8 no cardápio: sabe o que isso significa? 

Falando em ingredientes, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), existe uma lista chamada de “Big 8” que são os alérgenos prioritários. 

Ou seja, os ingredientes causadores de quase 90% das alergias alimentares e que podem causar reações graves, mesmo que consumidas em pequenas quantidades.

Esse grupo é composto por:  

  • Leite 
  • Ovos 
  • Crustáceos 
  • Peixes 
  • Nozes 
  • Amendoim 
  • Trigo 
  • Soja 

Por isso, é recomendado que, quando utilizados no preparo de pratos, estejam descritos no cardápio.  

QUER UM CARDÁPIO QUE VENDE? SIGA ESSES PASSOS 

  • Quando possível, inclua peso, medidas ou quantidades. Quanto mais informações disponíveis, menos questionamentos ao garçom e mais agilidade no atendimento. 
  • Utilize termos que agucem o paladar. 

Exemplo:  

Corte nobre de frango marinado com ervas frescas, assado em baixa temperatura sob cama de legumes para manter sua suculência. É servido com batatas com casquinha crocante, finalizadas na manteiga e alecrim. 

Essa descrição é diferente de “Frango assado com batatas.” 

Qual ativou mais seu paladar? 

Como citado anteriormente, isso tem de fazer sentido para o modelo de negócio em questão.  

  1. Tenha cuidado com expressões estrangerias ou muito regionais. Lembre-se que clareza é muito importante. 
  2. Sempre revise o material para evitar erros ortográficos, isso desvaloriza seu negócio. 
  3. Capriche nas imagens. Se puder, contrate um fotógrafo ou busque dicas com especialistas.  
  4. Evite usar fotos tiradas da internet, além de não representarem o seu produto, o que pode frustrar o cliente, ainda há o risco de ser notificado por uso indevido de imagem. 
  5. Mesmo estabelecimentos pequenos precisam ter um material bem estruturado. 

Neurologia no cardápio? Confira as super dicas do especialista: 

Pedro Camargo, autor do maior número de livros sobre neuromarketing da América Latina, sugere que o preço esteja sempre em letras pequenas, com fonte fina, sem cifrão e sem números depois da vírgula. Segundo o especialista em neurociência e comportamento, a informação “12” é lida pelo cérebro diferente de “R$12,00”. Nesse caso, a primeira opção é entendida como mais barata. 

Outra questão muito importante citada pelo autor: inconscientemente repulsamos tudo que é sujo. Essa forma instintiva de agir do cérebro é uma proteção contra doenças. 

Por isso, nunca entregue um cardápio sujo, engordurado, amassado, rasgado ou rasurado a um cliente. 

Reimprima se for necessário, opte por um bom papel ou outras opções que valorizem esse material que é um dos veículos de comunicação do seu restaurante ou bar. 

O cardápio e o serviço dos garçons 

Chegando até aqui, e possível considerar que o cardápio, quando bem estruturado, é um ótimo auxiliar de vendas do garçom. Otimiza tempo, evita retornos à mesa para esclarecimentos e, principalmente, a frustração dos clientes.  

Um cardápio objetivo e eficiente, somado ao atendimento ágil e de qualidade dos garçons, são os primeiros passos para gerar satisfação dos consumidores e uma experiência memorável com o alimento.                          

Pensando em toda essa jornada, a Desbravador Software desenvolveu um aplicativo para aprimorar ainda mais a operação de atendimento, o App iPDV. 

APLICATIVO iPDV DESBRAVADOR 

É uma ferramenta de lançamento de pedidos, para uso dos garçons, que garante atendimento rápido e assertivo. 

Sua maleabilidade possibilita a configuração para diferentes modelos de negócios. 

Pode ser utilizado em: 

  • Restaurantes; 
  • Bares; 
  • Hamburguerias; 
  • Lanchonetes;
  • E outros estabelecimentos do setor gastronômico. 

E também no segmento de hotelaria, em propriedades que possuem um ou mais pontos de venda no mesmo local: 

  • Redes hoteleiras;  
  • Hotéis de todos os portes; 
  • Hostels; 
  • Pousadas; 
  • Multipropriedades.  

Nesses casos, é possível cadastrar no mesmo estabelecimento mais de um ponto de venda, como exemplo:

  • Restaurantes;
  • Bares;
  • Lanchonete da piscina;
  • Loja de conveniência;
  • Quiosques;
  • Assim como room service.

E para cada um deles, diferentes opções de Alimentos e Bebidas. 

A ferramenta permite incluir diversas categorias de clientes, como por exemplo, se está participando de algum evento no local, se é cliente normal, funcionário, passante, ou hóspede, no caso de hotéis, etc. Além disso, é possível vincular essas pessoas a cartões de consumo, pulseiras ou QR Code. 

Essas e outras funcionalidades podem ser ativadas e configuradas por meio do software de gestão do estabelecimento ou PMS (PMS é um sistema de gestão de hotel que reúne diversas ferramentas para gerir automaticamente e apoiar todos os setores de hotéis, hostels, pousadas ou multipropriedades).  

O App iPDV é totalmente integrado a esses sistemas de administração de hotel. O que facilita a organização o controle e a inclusão de todos os consumos do cliente ou hóspede em uma única plataforma. 

A administração de serviços de garçons também pode ser realizada via sistema de gestão ou PMS, pois cada profissional acessa o app com usuário e senha individuais. 

Além de ser uma facilidade para o PDV, é uma ótima ferramenta de trabalho para o garçom e para outras equipes. 

 

App iPDV - Facilita e agiliza o serviço dos garçons 

Com interface intuitiva, o aplicativo é muito prático de usar.

Com poucos clicks na tela do celular, o garçom poderá

  • Visualizar o mapa de mesas; 
  • Buscar itens do cardápio e valores através de menus acessíveis; 
  • Realizar os pedidos, alterar quantidades, incluir observações em cada um dos pratos ou bebidas solicitadas; 
  • Dar sugestões e oferecer produtos extras; 
  • Conferir os itens solicitados e o valor total antes de enviar para cozinha ou para o bar; 
  • Lançar o pedido e iniciar um novo atendimento. 

Instantaneamente os pedidos são enviados à cozinha e ficam registrados no sistema de gestão ou no PMS do hotel. 

Quer facilitar o trabalho das equipes, ter controle total das operações do seu negócio e entregar experiências únicas aos clientes? 

Solicite uma demonstração gratuita do aplicativo iPDV e conheça também as facilidades de outros sistemas e PMS da Desbravador. 

Aproveite essa oportunidade! 

vendas@desbravador.com.br | (49) 3321 0900 


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